Retrospectiva 2019: Cultura como resistência e luta

Com o objetivo de incentivar a arte, a cultura, o conhecimento e a luta pela educação, a ADUnB realizou e apoiou, em 2019, atividades culturais, acadêmicas, científicas, além de festividades.


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Comunidade docente assiste à ópera de Rua no 41 aniversario da ADUnB

A política cultural sindical faz parte das propostas da entidade para fortalecer e estreitar os laços junto aos associados e à comunidade, proporcionando espaços e momentos de compartilhamento de cultura e conhecimento, assim como estimular o debate e a luta pela educação pública e de qualidade. Para isso, realizou em 2019 atividades artísticas, acadêmicas, sindicais, científicas, além de abrir espaço à eventos da comunidade brasiliense.


Aconteceram apresentações musicais, exposições de artes plásticas, lançamentos de livros, papos literários, mostras de cinema, espetáculos teatrais, óperas, apresentações musicais, oficinas e palestras. A ADUnB conta com um auditório com a capacidade para receber 520 pessoas, além do foyer e um Café Bistrô. O auditório também pode ser alugado.


“Não é possível um sindicato de docentes de uma das mais importantes universidades do Brasil ter um centro cultural inativo. Por isso, a diretoria ADUnB Viva (2018-2020) realizou um trabalho intenso para transformar este espaço em um centro produtor de cultura, uma referência de encontros, de resistência à barbárie instalada no país”, destaca o professor e diretor da ADUnB, José Mauro Barbosa. A Cultura, como forma de resistência, soma-se às lutas sindicais, explica o diretor.


Palestras internacionais e seminários



O Centro Cultural da ADUnB recebeu palestras de professores e profissionais de referência sobre temas variados como a educação, ciência, economia e política mundial. Realizaram palestras, em diferentes eventos no auditório da ADUnB, o sociólogo Boa Ventura Sousa Santos (Universidade de Coimbra), David Sanchéz Rubio (Universidade de Sevilha), Francesco Schettino (Universidade da Campânia), Alfredo Saad-Filho (Universidade de Londres).


Também palestraram a filósofa Viviane Mosé e o australiano Stuart Bunn, especialista em ecologia e ecossistemas aquáticos, além é claro, de James Fraser Stoddart, ganhador do prêmio Nobel de Química em 2016.



Dezenas e encontros e seminários foram realizados no auditório do sindicato, como o Fórum Nacional debate educação escolar indígena, o seminário internacional ‘Universidade, Ciência e Classe em uma era de crises, a 64º edição do Conselho Nacional do ANDES-SN, o evento “SOS Ciência”, a Conferência Nacional Democrática de Assistência Social, a roda de conversa "Seringueiros da Amazônia: da luta de Chico Mendes às queimadas da floresta pela exploração capitalista", dentre vários outros.



Esses eventos, com o apoio e participação da ADUnB, foram realizadas por faculdades, centros de estudos acadêmicos e programas de pós-graduação e pesquisa da Universidade. A ADUnB, dessa maneira, abre espaço para as ações acadêmicas da UnB, possibilitando o intercâmbio de conhecimento para todos os públicos e fortalecendo o trabalho realizado por professores e alunos.



Bistrô e foyer: lançamento de livros, exposições

Inaugurado em abril, o Café Bistrô foi um espaço de convivência diária da comunidade da UnB durante 2019. Além dos serviços de café e gastronomia, o local foi palco de lançamento de livros, papos literários, apresentações musicais e mostras. O Bistrô, como diz o professor diretor José Mauro Barbosa, é um espaço de afeto e encontros, que possibilita um sindicato mais próximo da comunidade.


Na ADUnB foram lançados livros como Encurralados na ponte: o massacre dos garimpeiros de Serra Pelada”, do jornalista e escritor Paulo Roberto Ferreira; O fim do império cognitivo” (2019), “O Pluriverso dos Direitos Humanos” (2019) e “Demodiversidade: Imaginar novas possibilidades democráticas” (2018), de Boa Ventura de Sousa Santos e "Previdência, o Debate Desonesto", Eduardo Fagnani.


Artes

Ópera de rua, Esfekeado, no 41 aniversário da ADUnB

A ADUnB realizou a ópera de rua, Esfekeado, uma crítica do maestro Jorge Antunes à política atual. O evento marcou os 41 anos da ADUnB. Outra ópera realizada no Centro Cultural foi “Rita”, de Gaetano Donizetti, espetáculo gratuito, sob a direção de Irene Bentley.

Em dezembro, alunos da UnB realizaram belíssima exposição de fechamento do semestre com a mostra rápida “Arte em processo: produção de Gravura e Materiais em Arte 2 - UnB, 2/2009”. Em outubro o auditório da ADUnB recebeu o Festival Universitário de Brasília (FestUni), realizado pela primeira vez no campus da UnB, e que reuniu curtas-metragem vindos de universidades, Institutos Federais e escolas de cinema de todo o Brasil.



O sindicato patrocinou ainda o curta-metragem "Escola Sem Sentido" que aborda o polêmico tema da interferência do Estado e de movimentos da sociedade que caminham para a censura na educação. O filme foi exibido com destaque no Festival de Cinema de Brasília.



A ADUnB patrocinou também o encontro "Território Negro: Arte, Cultura e Política Preta", realizado pela POPNegra, que debateu questões sobre a saúde da população negra e literatura feita por escritoras negra e realizou as oficinas de design para a produção de cartazes sobre a temática. Também apoiou a convocatório para a residência artística “Território Livre” sobre memória da ditadura no Campus da UnB junto à Diretoria de Difusão Cultural (DDC/DEX/UnB).



Festividades



As crianças e suas famílias tiveram uma festa especial para comemorar o seu dia. Palhaçada, lambe-lambe, brincadeiras, comilança tomaram o dia das crianças no sindicato. Além da festa dos 41 anos da ADunB, os professores comemoraram o deu dia com música, dança, encontros e reencontros com colegas da Universidade.



Os aposentados, docentes que já cumpriram brilhantemente a missão de educar e formar gerações que passaram pela UnB, também tiveram grande confraternização em 2019.




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Publicado em 19 de dezembro de 2019

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