Todos(as) brasileiros(as) querem ler. No Dia Mundial do Livro, dizemos não à taxação.


Para o Governo Bolsonaro, que não tolera a cultura e o conhecimento, o livro não é coisa de pobre, mas um produto da elite. Essa falácia arrogante e elitista é o argumento de Paulo Guedes e da Receita Federal para impor aos livros uma contribuição de 12%, que é a alíquota sugerida pelo governo para a Contribuição de Bens e Serviços (CBS) — imposto que deve unificar os tributos na proposta da Reforma Tributária.


A justificativa é que o público-alvo do mercado editorial seriam os ricos, com ganhos acima de 10 salários mínimos. No entanto, conforme último levantamento da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil a Classe C é leitora e consumidora de livros (27 milhões) e, ao contrário, é na classe A que se vê a diminuição do gosto pela leitura. De 2015 a 2019, o percentual de leitores dessa classe passou de 76% para 67%.


A falta de leitura no país é um cenário que normalmente os governos brasileiros tentam reverter. Mas, como não poderia ser diferente, o governo Bolsonaro, anticientífico e anticultural, vai no sentido contrário, em direção ao crescimento do obscurantismo no país.


Somos contra.


Nesta sexta(23), mostre como o livro é e foi importante em sua vida. Participe do Viradão da Leitura, postando imagens ou vídeos de trechos de suas leituras nas redes sociais.


#todosbrasileirosqueremler #nãoataxaçãodolivro #taxemasgrandesfortunas


Mais sobre o viradão da leitura:

https://www.facebook.com/institutodeleituraquindim/photos/a.380741478750842/1819999068158402/

Publicado em 23 de abril de 2021

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